domingo, 24 de junho de 2012

DOMINGO NO IMPROVISO

Certa vez ( já com 91 anos de idade), foi perguntado se sentia medo da morte? Ele respondeu galantemente com um verso novo, recém criado, demonstrando ser ainda um ótimo improvisador:

“CACHINGANDO, CEGO E SURDO

Sem ver e sem está ouvindo

pra mim não é absurdo.

Vou meu caminho seguindo.

Nunca pensei em morrer

Quem morre cumpre um dever.

Quando chegar o meu fim

Eu sei que a terra me come,

mas fica vivo o meu nome

para os que gostam de mim”

(Patativa do Assaré)